29 de abril de 2011

Mario Quintana


24 de abril de 2011

Páscoa

14 de abril de 2011

Só me realizo como pedagoga, quando estou com estes anjos!

Eu e minha aluna Lydyane.

11 de abril de 2011

VISÃO HOLÍSTICA DA EDUCAÇÃO

A visão holística na educação despertará na criança, assim como no adulto, essa imensa força de sabedoria e de amor oculta no coração de cada um de nós. Neste sentido Cardoso (1995, p. 47) esclarece que: “abordagem holística da educação não pretende ser uma nova verdade que detenha a chave das respostas para os problemas da humanidade. Ela é uma abertura para o novo, para a realização do ser humano”.  A educação holística ao centrar-se no educando pretende proporcionar um ensino que leve à formação de pessoas conscientes de suas habilidades inatas, que sejam capazes de autodescobertas, questionando-se: Quem sou eu? O que posso ser um dia? Qual é a minha missão na vida? Fugindo da educação padronizada que classifica as pessoas para serem os vencedores ou os vencidos na vida.
Uma proposta holística tende a despertar e desenvolver tanto a razão quanto a intuição, sensação e o sentimento.
O que busca é uma harmonia entre essas funções psíquicas. Isso corresponde, no plano cerebral, a um equilíbrio entre os lados direito e esquerdo do cérebro, e a uma circulação harmoniosa de energia entre as camadas corticais e subcorticais e em todo o sistema    cérebro-espinhal (WEIL, 1990, p. 31).
A educação tradicional prioriza o aprendizado através de conteúdos programado, enquanto que os professores da educação holística estão sempre atentos a todos os acontecimentos da sala de aula, da sociedade, e da vida do aprendiz, para fazer destes acontecimentos oportunidade de aprendizagem, eles não ficam presos a conteúdos de um programa.
Segundo Weil (1990, p.31), “A educação tradicional tem uma tendência a condicionar as pessoas a viverem exclusivamente no mundo exterior, enquanto a proposta holística se orienta tanto para o exterior quanto para o interior”.Na educação tradicional a finalidade é formar o estudante para a competição agressiva, o sucesso e a especialização extrema, a aquisição de posse de fortuna. “A visão holística insiste sobre a simplicidade voluntária, a cooperação, os valores humanos, a formação geral precedendo a especialização, o dinheiro visto como um meio a serviço de valores fundamentais, e não como um fim em si mesmo”(WEIL, 1990, p.31).
Com o passar dos anos os métodos de ensino evoluíram, antigamente era comum os professores usavam a violência com alunos rotulados de rebeldes ou inaptos ao aprendizado como a palmatória, e ficar de joelho no milho, insultos humilhantes, práticas de constrangimento como usar o chapeuzinho de burro. Hoje estas práticas raramente acontecem, porque foram duramente criticados por teóricos, e psicólogos da educação. “Pouco a pouco, começou-se a questionar a idéia de que o professor fosse o possuidor absoluto do saber, cabendo ao aluno apenas absorver conhecimentos previamente estabelecidos” (WEIL, 1990, p.31). O diferencial da educação holística reside no fato de priorizar o diálogo e a proximidade entre educador e educando.
O dialogar e escutar, que supõe o respeito pelo saber do educando, permitindo a reflexão crítica da prática pedagógica.  Fatos históricos como estes mostram que é possível transformar a educação.  Que a educação holística não é uma utopia. “O novo paradigma substitui o conceito de aluno aquele que é ensinado, pelo de estudante que participa ativamente do processo, que assume e dirige a própria transformação” (WEIL, 1990, p.31). Possibilitando autonomia, cultivando a auto estima.
Hoje o professor não é mais aquele que detêm o conhecimento, não pode ser só um observasdor, tão pouco um mediador que ao mediar não interfere no processo. Segundo Weil (1990, p.31) “O professor se transforma em perito, em conselheiro. Ele orienta mais do que ensina, dá exemplos por meio de seu próprio comportamento, mostra que tem profundamente integrado nele mesmo os princípios que recomenda”. Sob o olhar atento do professor “na educação ativa ou nova, é o estudante quem trabalha, faz as pesquisas, as visitas, às observações sobre o terreno, os relatórios. Às vezes, é ele quem dá uma lição”(WEIL, 1990, p.31).
Há quem pense que esta forma de ensinar tira do educador a responsabilidade do aprendizado do educando, mas é justamente o contrário, esta práxis exige do educador constante atualização quanto aos interesses do educando.
O ser humano por vezes age de forma incoerente tomando atitudes completamente fora dos princípios e valores que prega. Para um professor que deseja transmitir a arte de viver em paz à outra pessoa é essencial que seja ele mesmo um exemplo de tudo que transmite. “A simples presença do mestre, pela irradiação de um conjunto de qualidades como afeição, doçura, paciência, abertura as necessidades mais profundas do outro, capacidade de se colocar no lugar daquele que sofre, dispensaria toda espécie de ensinamento” (WEIL, 1990, p. 39).
Nesta sociedade capitalista torna-se cada vez mais difícil encontrar pessoas com as características essenciais para um professor atuar na educação holística. Então a solução será formá-los. Encontrando pessoas que esteja disposta a trabalhar suas essências. “Que sejam suficientemente lúcidos e modestos para se mostrar como são. Que apresentam frequentemente comportamentos ligados aos grandes valores humanos, como a verdade, a beleza, e o amor altruísta” (WEIL, 1990, p. 39). Talvez uma das atitudes mais difíceis para a pessoa é se mostrar como realmente é, despida de sua máscara, com a qual se defende. 


Tudo este conteúdo postado é uma parte singular de uma estudo
  realizado pela minha querida colega Tere Goulart

O que você acha da inclusão de pessoas com deficiência na educação?