20 de março de 2011

21 de Março "Dia Internacional da Síndrome de Down"


Comemore você também por mais esta conquista!!!

14 de março de 2011

“MÉTODO TEACCH”

Tendo em vista o aumento considerável de alunos autistas que atualmente freqüentam a escola inclusiva, essa etapa constitui-se um momento adequado para instrumentalizá-los a fazer uso dos recursos tecnológicos como elementos não somente de  mediação pedagógica mas principalmente de inclusão acadêmica e social, servindo para construir  conhecimentos e dar sentido a uma prática diferenciada.
Segundo Mazzotta (1996) a preocupação com a educação das pessoas com deficiência no Brasil é recente, tendo se iniciado efetivamente no século XIX inspirado em novas experiências inclusivas. 
O investimento se concretiza na dedicação ao trabalho, nas leituras, na busca de alternativas pedagógicas que permitam não somente o desenvolvimento dos alunos regulares, mas a sua interação em uma sala verdadeiramente inclusiva, de modo a que ambos se beneficiem e enriqueçam com a experiência.
Pensando em facilitar e melhorar o apoio pedagógico e a interação com a criança autista o “MÉTODO TEACCH” proporciona ao professor a realização de ações pedagógicas junto aos alunos autistas e também nós links abaixos vocês irão encontrar muitos modelos de atividades utilizadas com alunos autistas. São atividades bem simples que podem ser criadas com material reciclável. Abaixo alguns modelos.
Por fim a criatividade, que é resultante das experiências acumuladas e desenvolvimento pessoal, e também do acesso à diferentes recursos e infra-estrutura que a escola venha a disponibilizar a todos os alunos inclusos.

Para ter acesso aos modelos de atividades e até mesmo saber mais sobre o “MÉTODO TEACCH” é só clicar nos links abaixo:
Ø     Caminhos do autismo: Atividades prontas para imprimir: https://picasaweb.google.com/amandabueno.autismo
Ø     Modelos de tarefas concretas (pranchas) http://www.cedapbrasil.com.br/portal/modules/xcgal/thumbnails.php?album=6
Ø     Modelos de tarefas em folders (pastas)
http://www.cedapbrasil.com.br/portal/modules/xcgal/thumbnails.php?album=7
Ø     Modelos de atividades Teacch https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE7KAxsIT6PhZU1RNb5mtielmdBfBQs9D_RVPU_I4479cLSvH9bKftiOaDVTQuVMpEijaXOrud0IVOaJ6ZoY4n20xQNf4rPTj4-3daV0G-_ZaiUMrUBPX8BVjUItBeDDEJ-9YPc1bWSQA/s1600-h/MODELO+ATIVIDADES+TEACCH.bmp

 Espero ter contribuido a todos os interessados no assunto.

11 de março de 2011

Níveis de Alfabetização

Essas informações são parâmetros que ajudam a compreender as hipóteses das crianças sobre o sistema de escrita e assim poder planejar e intervir intencionalmente para que avancem.

ESCRITA PRÉ-SILÁBICA
*Grafismo PrimitivoPredomínio de rabiscos e pseudo-letras. A utilização de grafias convencionais é um intento para a criança.
Desenvolvem procedimentos para diferenciar escritas. (garatujas)
*Escrita sem controle de quantidade (a criança escreve ocupando toda a largura da folha ou do espaço destinado a escrita).
*Escrita Unigráfica (a criança utiliza somente uma letra para representar a palavra).
*Escrita Fixa (a mesma série de letras numa mesma ordem serve para diferenciar nomes). Além do predomínio de grafias convencionais.
*Quantidade variável ou Repertório Fixo/Parcial (algumas letras aparecem na mesma ordem e lugar, outras letras de forma diferente. Varia a quantidade de letras para cada palavra).*Quantidade constante ou Repertório variável (quantidade constante para todas as escritas. Porém, usa-se o recurso da diferenciação qualitativa: as letras mudam ou muda a ordem das letras).*Quantidade variável ou Repertório variado (expressam máxima diferenciação controlada para diferenciar uma escrita de outra).*Quantidade e repertório variáveis ou Presença de valor sonoro início e/ou fim (variedade na quantidade e no repertório de letras. A criança preocupa-se em utilizar letras que correspondem ao som inicial e/ou final).
ESCRITA SILÁBICA
*Sem valor sonoro: a criança escreve uma letra para representar a sílaba sem se preocupar com o valor sonoro correspondente
*Iniciando uma correspondência sonora: a criança escreve uma letra para cada sílaba e começa a utilizar letras que correspondem ao som da sílaba.
*Com valor sonoro: a criança escreve uma letra para cada sílaba, utilizando letras que correspondem ao som da sílaba; às vezes usa só vogais e outras vezes consoantes e vogais.
*Silábico em conflito ou hipótese falsa necessária: momento de conflito cognitivo relacionado à quantidade mínima de letras (BIS/ISIS) e a contradição entre a interpretação silábica e as escritas alfabéticas que têm sempre mais letras. Acrescenta letras e dá a impressão que regrediu para o pré- silábico.
ESCRITA SILÁBICA - ALFABÉTICA
A criança, ora escreve uma letra para representar a sílaba, ora escreve a sílaba completa. Dificuldade é mais visível nas sílabas complexas.
ALFABÉTICAA criança já compreende o sistema de escrita faltando apenas apropriar-se das convenções ortográficas; principalmente nas sílabas complexas...


Dica: Professora elabore uma tabela para acompanhar a evolução da escrita dos alunos.

 As crianças são complexas e muitas vezes não se encaixam nas “gavetinhas”, é preciso investigar, usando diferentes estratégias para conhecê-las.

Refletindo...

A Educação Inclusiva e a escola de qualidade para todos são desejos da população e dos profissionais da educação, mas as formas de atingir estes ideais ainda não são claras em nossa sociedade. Conhecer os direitos, as formas de reivindicá-los, as alternativas pedagógicas, os recursos de adaptação, o lugar da informática na educação são fundamentais para democratização do saber, respondendo de forma mais assertiva aos problemas da educação brasileira.
Através da Educação articulada a outros setores sociais pode-se iniciar um processo de transformação e inclusão social, pois na dimensão escolar encontra-se um espaço privilegiado para a construção dessa cultura. A Educação Inclusiva tem fortes relevâncias e desafios, porém os rompimentos dessas questões só vão ocorrer quando todas as pessoas estiverem interessadas em refletir sobre a inclusão como um processo de transformação da sociedade.
Nós em quanto professores devemos promover e fomentar as discussões relativas à Educação, na perspectiva da transformação social e da inclusão, seus desafios e suas reais possibilidades, ressaltando que atender a estes princípios tornou-se uma questão de ética na sociedade brasileira.
Algumas ações nascem das intenções e discusões específicas da temática como:
• Analisar as interfaces entre a educação, os direitos e os processos de cidadania.
• Estender a visão sobre o panorama das políticas públicas inclusivas e suas relações com o conjunto das leis que as determinam.
Dimensionar o papel do professor como agente de transformação na sociedade e de inclusão na escola.
• Refletir sobre as bases que norteiam o planejamento pedagógico que valoriza a sensibilidade, o diálogo e a construção do pensamento.
• Estudar aspectos da avaliação, envolvendo os diversos setores sociais na discussão dos encaminhamentos previstos na Resolução/CNE. 02/01.
• Ampliar a visão sobre a valorização das potencialidades das pessoas (alunos) com deficiência.
• Compreender as relações entre as tendências de gestão escolar e suas conseqüências para a inclusão e a transformação social.

O primeiro passo para a transformação é refletirmos sobre a inclusão educacional.

7 de março de 2011

Palestrar é mais um dom que recebi de DEUS...


Quando sabemos administrar o conhecimento... Ele trás recompensas profissionais únicas e especiais como...
Hoje além da minha formação e atuação como pedagoga na área da educação especial inclusiva, também ministro palestras em Escolas, CEI's e empresas palestrando sobre os temas de Educação Especial, Educação Inclusiva e Alfabetização. 
Caso tenha interesse em minhas palestras basta somente me contatar pelo e-mail: silcatarucha@yahoo.com.br ou silaluisio@hotmail.com e o telefone (47) 8847-6561 para maiores informações.




Att. Pedagoga Silvana

6 de março de 2011

INCLUSÃO


Esclarecer a temática da inclusão faz-se necessário. A mesma é decorrente de verbo incluir seja na escola, no trabalho, no lazer, no esporte, nos serviços de saúde etc., significa que a sociedade deve adaptar-se as necessidades das pessoas em geral, principalmente das pessoas com deficiência para que esta possa desenvolver-se em todos os aspectos da vida. Sassaki (1997, p.50) acredita que:  
A política de inclusão de pessoas deficientes não consiste somente na permanência física dessas pessoas em ambientes públicos, mas sim o propósito de rever concepções e paradigmas, respeitando e valorizando a diversidade dessas pessoas, exigindo assim que a sociedade defina a responsabilidade criando espaços inclusivos. Dessa forma, a inclusão significa que não é os deficientes que se molda ou se adapta à sociedade, mas a sociedade consciente de exercer sua função colocar-se a disposição da pessoa com deficiência.
Discorrer sobre a inclusão parece tratar-se de um assunto bastante simples, pois muito se tem falado sobre a inclusão em livros, artigos científicos, anais de congressos e jornadas, além das páginas na internet. Porém tendo em vista uma breve definição, uma simples consulta ao dicionário é suficiente para uma primeira aproximação ao tema, de acordo com Ferreira (1998, p.34), “a inclusão é o ato ou efeito de incluir”, sem distinção de etnia, cor, religião e capacidade de aprendizagem, este deve ser o princípio básico da inclusão.
Importante salientar que todas as pessoas são iguais. Que incluir não é opção é obrigação, portanto é lei, ou seja, se recusada à inclusão sob qualquer pretexto, escondido neste ou naquele é o mesmo que transgredir a lei proclamada por leis mundiais, declarações, por leis nacionais, decretos, portarias que regem a inclusão no Brasil.
A questão da inclusão não está somente relacionada a um marco divisório que delimite o que está dentro (incluso) ou fora (excluso) do espaço social. Estamos, falando a respeito da questão do que está em torno de como se dará esta inclusão e o contexto em que ela ocorrerá, ou seja, quem, como, de que forma e quando incluir?  A inclusão refere-se ao ato de incluir tudo e todos com ou sem deficiência durante parte ou na totalidade do tempo de permanência na sociedade. 
Concordamos com Sekkel (2003, p. 22), quando afirma que:
Ao falar de inclusão [...] o primeiro movimento é esse: incluir a nós mesmos. Ter a coragem de abandonar (que seja por alguns momentos) essa identidade forjada pelas imposições da sobrevivência nesse mundo competitivo e tomar consciência, dar corpo as outras possibilidades, de ser. Temos que ouvir o chamado da vida em nós, daquilo que participamos, como parte e como posse. [...]. A inclusão é movida pela realidade e pelo desejo, daquilo que tenho e daquilo que desejo alcançar. Penso a inclusão não como um contrato ou um dever, mas como uma possibilidade de encontro e de realização, fundada na confiança na própria vida, e como um direito de todos de pertencer aos grupos e outras formas de organização humana.
Conforme o especialista Sassaki (1997, p.168) em seus estudos define a menção do conceito e do desafio de construirmos uma sociedade para todos, quando afirma que: 
Uma sociedade inclusiva que garante seus espaços a todas as pessoas, sem prejudicar aquelas que conseguem ocupá-los só por méritos próprios. Além, disso, uma sociedade inclusiva vai bem além de garantir apenas espaços adequados para todos. Ela fortalece as atitudes de aceitação das diferenças individuais e de valorização da diversidade humana e enfatiza a importância de pertencer, da convivência, da cooperação e da contribuição que todas as pessoas podem dar para construírem vidas comunitárias mais justas, mais saudáveis e mais satisfatórias.
Existindo assim a inclusão que defendemos e desejamos para que tenhamos uma sociedade inclusiva para todos. Sociedade esta consciente da diversidade humana, da estruturação para atender as necessidades de cada cidadão, dos privilegiados aos marginalizados, ou seja, sem distinguir a quem ou a que incluir e sim que devemos incluir e contribuir para a conscientização de um mundo inclusivo com respeito e aceitação de toda e qualquer forma de vida.
Observa-se, assim, que a inclusão questiona não somente as políticas e a organização da educação 'considerada normal', mas também reflete acerca da parcela de responsabilidade da sociedade e de seus agentes neste processo.
Segundo Sassaki (1997, p. 62) diz que:
[...] inclusão é o processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se prepararem para assumir seus papéis na sociedade. A inclusão social constitui, então, um processo bilateral no qual as pessoas, ainda excluídas, e a sociedade buscam, em parceria, equacionar problemas, decidir sobre soluções e efetivar a equiparação de oportunidades para todos.
A prática da inclusão social repousa em princípios tais como a aceitação das diferenças individuais, a valorização de cada pessoa, a convivência dentro da diversidade humana, a aprendizagem através da cooperação.
Portanto, dizemos  que uma escola é inclusiva quando não exclui alguns de seus alunos candidatos à matrícula em razão de qualquer atributo individual do tipo: género, cor, deficiência, cognição, classe social, condições de saúde e outros. Numa escola inclusiva ou numa educação inclusiva, todos os alunos, com ou sem alguns desses atributos individuais, devem estudar juntos.
Os benefícios que a inclusão propicia à escola são muitos no ambiente escolar. Alguns exemplos de benefícios da escola inclusiva como a melhoria nas relações entre os estudantes;  entre estes e os professores;  melhoria na qualidade de ensino e no desempenho escolar de todos os alunos;  valorização de todos os seres humanos mesmo com suas limitações;  respeito e aceitação do próximo;  maior satisfação de alunos e professores;  melhoria da imagem da escola perante as famílias e a comunidade local.
De acordo com Rego (1995, p.77) salienta que:
A escola deve ser um espaço para transformações, para elaboração mútua e para criatividade. Dessa forma, precisamos de uma escola que não tenha medo de arriscar, que tenha muita coragem para criar e questionar o que está estabelecido em busca de rumos inovadores, necessários para à inclusão.
Ramos (2007, p.16) relata que “a questão da inclusão escolar vai muito além de um 'modismo ou da lei imposta, trata-se de uma necessidade” e como educadores, não podemos mais brincar de ensinar e nem por outro lado, aos educandos, fingir que aprendem, devemos afirmar que a Educação é para todos.
Enfim, requer pensar uma escola e sociedade melhor para todos. Mazzota (1997, p.1 25) nos conduz a uma importante reflexão no que tange a realidade escolar e social relativamente à concepção da inclusão.
Em qualquer tempo e lugar sempre houve e haverá  a presença de diferenças entre as pessoas e, por isso mesmo, elas são naturais em qualquer sociedade, o que faz com que esta deva ser preparada  por  bem  equacioná-las. Neste empreendedorismo, sem dúvida a educação tem um papel primordial.
A inclusão, portanto, submete-se a um grande desafio. Desafio este que se coloca ao sistema de ensino em geral e à capacitação dos professores. É urgente preparar os professores para reconhecerem as diferenças individu­ais, investirem nas possibilidades, nas peculiaridades, apoiando-os com recursos educacionais inovadores e com propostas pedagógicas que busquem a educação inclusiva.

O que você acha da inclusão de pessoas com deficiência na educação?